Medicina Integrativa

A Medicina ou Saúde Integrativa é uma abordagem médica que combina a medicina convencional com técnicas complementares, de maneira coordenada, visando o bem-estar do indivíduo como um todo, incluindo a parte física, emocional, mental, social, espiritual e ambiental, que influenciam na saúde de cada um.

Esse tipo de cuidado personalizado traz benefícios tanto para pessoas que querem se manter saudáveis, tanto para as que estão passando por um estado de doença crônica ou aguda.

O núcleo de medicina integrativa da Universidade do Arizona propôs 8 princípios para ajudar a entender melhor esta prática:

Roda_da_saude
  • Paciente e médico são parceiros no processo de cura: a medicina integrativa respeita e reafirma a autonomia do paciente no processo de cura e manutenção da saúde. Sabemos que as medidas mais efetivas e duradouras estão relacionadas à vontade e motivação individual.

  • Todos os fatores que influenciam na saúde, bem-estar e doença são levados em consideração, incluindo corpo, mente, espírito, comunidade e corpo: a medicina integrativa vê e entende o ser humano como um todo, e além de analisar um a um os fatores que contribuem para o desequilíbrio, propõe soluções individualizadas e adaptáveis a maneira de vida de cada um.

  • Uso apropriado de métodos convencionais e complementares facilitam a resposta inata do organismo à cura: “o corpo cura por si mesmo. O médico é só um assistente da natureza”, disse Hipócrates (460-377 a.C.), considerado o pai da Medicina integrativa. Em ambas as colocações, enaltece-se a capacidade individual de se curar. O papel do médico integrativo é auxiliar o paciente a entender a sua doença, onde ela se origina e oferecer os melhores meios de tratamento.

  • Intervenções efetivas e menos invasivas são usadas preferencialmente quando possível: a medicina integrativa prefere métodos menos invasivos nos seus tratamentos. No entanto, não significa que repudia os tratamentos alopáticos. Muito pelo contrário! Se faz-se necessário o uso de antibióticos, ou correções cirúrgicas, estas serão sim indicadas, geralmente associadas a outras medidas terapêuticas visando a melhora efetiva do paciente.
  • A medicina integrativa não rejeita a medicina convencional nem aceita terapias complementares indiscriminadamente: como já dito anteriormente, não há rejeição a tratamentos consagrados quando adequados. Para uma terapia complementar ser incluída neste rol, ela precisa ter evidências de seus benefícios e estudos de seus riscos. Isso é avaliado e sempre levado em consideração antes de qualquer indicação.

  • Boa medicina é baseada em boa ciência. É baseada em comprovação científica, e aberta a novos paradigmas: a medicina integrativa é sim mais aberta a novos paradigmas, novas descobertas ou novas evidências. Mas isso não significa que práticas não comprovadas serão aplicadas ou sugeridas.

  • O conceito de tratamento, promoção da saúde e prevenção da doença são primordiais na prática integrativa: a busca de equilíbrio, bem-estar, hábitos de vida saudáveis são o foco principal nesta abordagem. O não estar ou ficar doente é a consequência das medidas tomadas diariamente.

  • Profissionais da área devem ser exemplos desses princípios e se comprometerem a manter o autocuidado, baseado no autoconhecimento e autodesenvolvimento: tudo que é relacionado a nós mesmos apresenta um nível de dificuldade maior para observação e compreensão. O caminho de se olhar e entender deve ter sido percorrido pelo médico integrativo. Não só para a aplicação mais efetiva dos conceitos, tendo conhecimento da dificuldade, mas também pela necessidade de estar bem para oferecer o bem. O profissional que está em harmonia consigo consegue ser mais empático, ouvir, entender e propor soluções mais efetivas.

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